Lei do silêncio, a bola da vez

Sindhobar-DF esteve presente na reunião na sede do Fecomércio-DF, para tratar o assunto polêmico.

Sindhobar-DF esteve presente na reunião na sede do Fecomércio-DF, para tratar o assunto polêmico.  

Foto – Fecomércio

É necessário resolver as dificuldades em relação a Lei do Silêncio. Este é um tema que aflige há muitos anos a capital federal: a harmonia entre a sociedade e as atividades culturais nos estabelecimentos. Dessa forma, o setor produtivo pretende apresentar, por meio da Câmara Legislativa, uma nova proposta para elucidar o imbróglio. Essa foi a solução apresentada na manhã desta terça-feira (19), na sede da Fecomércio-DF.

Segundo o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, a Federação irá defender a negociação para aperfeiçoar a lei para que haja amplo debate com a sociedade e o empresariado local. “Os empreendimentos geram emprego e renda para a população, fazendo assim, a roda da economia girar”, aponta Maia. “Além disso, a arte e cultura são necessárias para a formação de uma sociedade, pois tratam de uma linguagem universal. Indispensável para uma Capital da República”, conclui o presidente da Fecomércio.

Já o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar-DF), e vice-presidente da Câmara Temática de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio-DF, Jael Antônio da Silva, informa que o Estado de Goiás já alterou a lei que trata da convivência entre os empreendimentos de bares e restaurantes e comunidade. “Estamos olhando a legislação de outras unidades federativas é já existe um entendimento pacífico que regulamenta essa matéria na região”, ressalta. “E todo mundo sai ganhando, pois a população tem lazer garantido, o governo arrecada com impostos, há segurança jurídica para os eventos e ainda movimenta o turismo na cidade”, declara Jael.

Estavam presentes no encontro: o presidente do Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do Distrito Federal (Sindeventos-DF), Luís Otávio Rocha Neves; a executiva da Câmara de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio e assessora do Senac-DF, Jackeyline Reis Mapurunga; o assessor de relações institucionais da Federação, Athayde Passos da Hora; o produtor cultural e membro do Fórum de Cultural do DF e integrante da Associação de Artistas de Sobradinho (Artise), Dorival Brandão; e o produtor cultural e membro do Fórum de Cultural do DF maestro Rênio Quintas.

Por – Daniel Alcântara – Fecomércio

Sindhobar na reunião de alterações na Lei dos Puxadinhos

Sindicato confere de perto as alterações propostas no Decreto que regulamenta a Lei que trata sobre o uso e ocupação do solo no Comércio Local Sul do SHCS-Setor de Habitações Coletivas Sul-

O presidente Jael Antônio da Silva, representou todo nosso segmento na reunião realizada pelo GDF, noúltimo dia 12 no anexo do Palácio do Buriti, para tratar das alterações propostas no Decreto nº 37.951 de 12 de janeiro de 2017, que regulamenta a Lei nº 766, de 19 de junho de 2008, que dispõe sobre o uso e a ocupação do solo no Comércio Local Sul do Setor de Habitações Coletivas Sul (SHCS), na Região Administrativa de Brasília. Durante o encontro, que contou com a participação de representantes de proprietários, associações, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH) e da Administração Regional do Plano Piloto, representada por suatitular, Ilka Teodoro, foram apresentadas e discutidas as justificativas para as alterações pretendidas, que visam sanar de vez, os problemas e dificuldades que envolvem a chamada Lei dos Puxadinhos.

“Para a nossa satisfação, será apresentada uma minuta do Decreto que irá regulamentar a Lei dos Puxadinhos. Com a aprovação da Lei, esperamos prosseguir com o andamento dos processos que se encontram na Administração, que totalizam algo em torno de 700, e que se encontram paralisados. Esse trabalho está dentro do espírito da Gestão Ibaneis que é o ‘Destrava DF’, assim, o Sindhobar considera a iniciativa satisfatória, no qual tivemos a oportunidade de questionar pontos que ainda travam o nosso segmento, mas estamos esperançosos com essas alterações, o Projeto de Lei está sendo preparado e vamos nos empenhar fortemente juntos aos proprietários buscando a regularização mediante, e baseados na Lei”, afirma Jael.

A representante da Associação Empresarial dos Lojistas do DFLúcia Ottoni, comentou a respeito do tema da reunião. “Acredito que agora, com essas alterações e aprovação da Lei, a questão dos Puxadinhos será destravada. Esperamos também contar com o empresariado para que possamos definitivamente, regularizar essa questão. Parabenizo a Administração do Plano Piloto, e o Sindhobar, que é grande parceiro, e dizer que estamos juntos para colaborar com o ‘Destrava DF’, iniciativa do governador do DF”, ressalta.

Principais mudanças

De acordo com Ilka Teodoro, as mudanças propostas têm como objetivo uniformizar e agilizar os procedimentos constantes na legislação, visando regularizar as ocupações de área pública que possuem processos em tramitação na Administração Regional de Brasília- Plano Piloto. Dentre as principais mudanças propostas está a necessidade de os proprietários protocolarem o processo de concessão de uso na Central de Aprovação de Projetos – CAP/SEDUH, que detém a competência exclusiva para as a habilitação do projeto de arquitetura do bloco comercial e de área pública, assim como a concessão de licença específica.  Posteriormente, o processo será encaminhado à Administração Regional de Brasília, que tem a competência exclusiva para emitir o Contrato de Concessão de Uso.