O lado rasteiro da política!

A ciência da política, quando exercida com dignidade, decência, e o intuito do bem comum, é uma das mais nobres representações que o ser humano pode  desempenhar e exercer por um período de sua vida. É gratificante, nobre, e quando bem exercida, dá uma das melhores sensações de ‘dever cumprido’ que se pode ter. Bem, o que se vê praticando hoje em Brasília, com a famigerada “Lei do Silêncio”, é de entristecer qualquer cidadão sério. Políticos inescrupulosos, com interesses unicamente pessoais, ambições desmedidas, “jogando” com a sociedade, fomentando a discórdia, não se importando com a harmonia que deve existir no relacionamento do cidadão, seja funcionário público, profissional liberal, ou outro trabalhador qualquer, com o empreendedor do segmento de alimentação, eventos e entretenimento. Afetando também o profissional de cultura, músicos, produtores e trabalhadores nas montagens ‘afins’. Importante lembrar que Brasília é um “celeiro” de astros de nível nacional e internacional. Renato Russo, Cássia Eller, Oswaldo Montenegro, Capital Inicial, Zélia Duncan, entre tantos outros nomes que se tornaram referência nacional. Essas ‘feras’ daqui se apresentavam e aconteceram nas “casas” hoje na berlinda. Normas de boa convivência, com respeito a privacidade e descanso do cidadão, devem existir e ser estimuladas, é assim em todo lugar. Nos referimos em nossa incompreensão, a política rasteira, eleitoreira, aproveitadora de ano eleitoral, estimulando a discórdia num processo de conflito entre sociedade e o MAIOR SEGMENTO EMPREGADOR DO DISTRITO FEDERAL, com mais de 150 mil famílias vivendo diretamente dele, e outro ‘tanto’ indiretamente, sendo um dos maiores contribuintes ‘proporcionais’ de impostos( de impossível sonegação-  cerca de 90% das receitas são oriundas de cartões de crédito e débito). Uma vaidade desmedida move uma parcela dos “pseudos líderes comunitários” que a todo momento procuram câmeras e microfones numa irresponsável necessidade de visibilidade, certamente com interesse eleitoral. No último dia 06, a Lei do Silêncio, que visa aumentar a intensidade de decibéis permitida aos estabelecimentos do DF seria votada, mas foi adiada por haver pontos em discussão sobre sua constitucionalidade. Representantes do segmento de bares e restaurantes ocuparam o plenário e presenciaram o adiamento da votação para o próximo dia 20 de março.

Senhores parlamentares com mandato, suas ‘biografias’ poderiam, no futuro, estar vinculadas ao interesse da sociedade, e não ao seu pessoal.

O cidadão leitor, deve fazer seu juízo a respeito do assunto e de seus representantes. O Boletim do Guia, estará sempre ao lado da sociedade, de quem produz riquezas e empregos, com respeito as regras e condutas do “bem viver”.

Leia mais sobre o adiantamento da votação da lei em Fala aí, Doutor! dessa semana.

Fonte: Guia BHR

Não calem a voz de Brasília!


Em 2008 foi instaurada em Brasília a Lei do Silêncio, que impõe um limite restrito de decibéis após 22h a qualquer estabelecimento, incluindo bares, restaurantes e centros religiosos. Há 10 anos, após esse horário, não podemos curtir uma música ao vivo no barzinho e mal podemos conversar, porque apenas o volume das vozes em um restaurante pode infringir o limite imposto.

Não temos a intenção de anular a lei, o que propomos é flexibilidade. A própria Lei previu que deveria haver um reajuste da mesma a cada dois anos, mas nem isso ocorreu.

Inúmeros bares e restaurantes fecharam as portas, músicos e artistas locais tiveram que procurar outros projetos, garçons perderam seus empregos… A lei não impacta apenas no lazer dos moradores da cidade, afeta também sua economia e liberdade.

Na próxima terça, 06/03, haverá uma votação na Câmara Legislativa em prol da adequação do limite de decibéis nos estabelecimentos da cidade. Manifeste seu apoio usando a #NãoCalemAVozDeBrasília, por mais flexibilidade e liberdade para todos!